sábado, 21 de novembro de 2009

A Rainha dos excessos



Aí vai a sinopse que fiz do filme Maria Antonieta para um trabalho da escola de Texto e Redação:
"O que você sabe sobre Maria Antonieta? Basicamente o que todos nós sabemos: a rainha fútil, que não se importava com a grave crise financeira da França pré-Revolucão, que foi guilhotinada na mesma etc; mas no filme Maria Antonieta, a diretora Sofia Coppola nos mostra uma face mais humana da rainha interpretada pela doce Kirsten Dunst, como o casamento aos 14 anos com Luís XVI arranjado pelas Coroas Austríaca e Francesa."
A professora escreveu "excelente" e ainda disse: "São poucos os que conseguem arrancar este adjetivo de mim".



Eu amo esse filme! O figurino é extraordinário, tanto que ganhou o Oscar nesse quesito. Só não entendo por que ele apanhou tanto da crítica. Deve ser porque ele desmitifica a persona "Maria Antonieta", como eu escrevi na sinopse; ele não explora a face de rainha sem coração que nós estudamos em história no 8º ano e sim nos mostra a rainha despreparada para lidar com as situações adversas da vida, então ela afogava as mágoas no consumo de roupas e joias e na promiscuidade. As pessoas não levam em consideração que naquela época as pessoas não se casavam por amor e por isso eram infelizes, o Luís XVI mal falava com a Nieta (apelidinho carinhoso haha), por isso eram comuns casos extra-conjugais.



Já foi comprovado que ela não disse a infeliz frase "Se não tem pão, que comam brioches" e que sim, ela se compadecia dos pobres e famintos franceses, pois escrevia cartas para a mãe lamentando a situação. E as pessoas se esquecem que ela era só a primeira-dama francesa, quem tomava as decisões era o Luís, ou seja, ela não podia fazer nada. Sim, eu sou uma defensora da Maria Antonieta e minha futura filha terá esse nome - coitada de minha filhota, será rechaçada na França :-(

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